sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Educação nas mãos do Governo Federal


Por: Juliane Guimarães


Foi firmado um acordo entre o Governo Federal e o Vaticano, em outubro deste ano. A aprovação pelo Senado trouxe à tona uma antiga questão: o oferecimento obrigatório do ensino religioso nas escolas públicas.

No entanto, mantêm-se parte do que é defenido pela LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: aulas de ensino religioso só podem ser oferecidas caso for solicitado pelos pais dos alunos, sendo opcionais aos demais, já que o Estado brasileiro é laico, ou seja, é desprovido de influência religiosa.

Um trecho do acordo chamou atenção, que cita: "o ensino católico e de outras confissões religiosas". Então, onde está a Constituição? A quem devemos seguir? As instituições de ensino devem fazer cumprir as leis da LDB ou do novo acordo?

A ética foi deixada de lado a partir do momento em que o acordo foi aprovado. Roseli Fishmann, professora da Universidade de São Paulo, afirmou: "Se essa lei for sancionada, nossa Constituição será violada."

O Governo Federal, a partir do que foi dito no trecho do acordo, propõe um Estado confessional, ao contrário do que já diz a Constituição. Ele oferece a ideia de um Estado com uma grande influência católica.

A questão religiosa é importante no que diz respeito à valores morais, base familiar, e valores sociais perante o mundo, porém não deve ser obrigatória a execução dos princípios exclusivamente católicos em uma instiuição onde estão presentes indivíduos de diferentes crenças e religiões.


Fonte: Revista Nova Escola/ Outubro de 2009

Deveres sem direitos!

A empregada domestica é uma das profissionais mais antigas. Porem nem assim ela consegue o valor e o respeito merecido.
Entrevistamos Sra. Jane Maria de 76 anos, mãe de 14 filhos, onde os mais velhos criaram e educaram os mais novos, pois a mãe trabalhando muito não teve tempo para curtir e dar amor a nenhum deles.
Senhora Jane não teve infância, começou a trabalhar aos 8 anos com a mãe (Jessí). Quando a senhora Jessí faleceu, senhora Jane com 14 anos se viu obrigada a casar, e continuou com a mesma família, até D. Eglé (filha mais velha da patroa) casou, então foi trabalhar com ela participando de todos os nascimentos e casamentos. D. Eglé teve 5 filhos, 8 netos e 2 bisnetos, que foram sendo cuidados por senhora Jane, que trabalhou nesta família por 32 anos.
Senhora Jane hoje com idade avançada e pouca energia para o trabalho, ainda trabalha com a passação de roupa da casa e de 3 Filhos de D. Eglé. Lutando por uma aposentadoria, pois nunca contribuiu com INSS, então tenta aposentar por idade. Com uma renda mensal de 485 por mês, vai vivendo com dificuldade.
Tudo isso nos leva a pensar... A empregada viveu a vida pêlos patrões, conheceu cada intimidade, passou boa parte da vida na casa deles, e no final não fez diferença alguma.
O governo tem um projeto que da direitos a tempo de casa, segundo desemprego, FGTS e outros, há empregada domestica, mas o projeto não foi ainda votado, a espera já dura 4 anos!

Por enquanto as empregadas têm direito a carteira assinada, férias e 13º salário. Tem também o direito ao FGTS, mas não é obrigatório , sendo assim, ninguém deposita o beneficio...
Lembro que na categoria domestica inclui: babá, mordomo, jardineiro e outros que trabalhem para o bom funcionamento de um lar.
Fica então a observação:
- você considera justo o direito de uma empregada domestica ser desconsiderados?
Você como cidadão consciente de seus direitos e deveres acha tudo isso justo?
Reflita... Respeite para ser respeitado.

Adriana Angelica

Ética profissional

Em diferentes áreas do profissionalismo, existem regras e metas a serem seguidas, mas tudo deriva de algo simples e comum que é fundamental para o relacionamento pessoal e profissional do individuo: que é a ética ou seja a regra da organização.
O bom profissional não deve pensar no bem próprio e sim no coletivo, que é a fonte de toda organização, pois sozinho, não conseguimos chegar a lugar algum, então precisamos uns dos outros para crescer profissionalmente e racionalmente.
A ética é indispensável ao profissional, porque na ação humana o fazer e o agir estão interligados: - o fazer diz respeito a competência e eficiência que todo profissional deve possuir, para exercer bem a sua profissão; - o agir se refere a conduta do profissional ao conjunto das atitudes que deve assumir no desempenho da sua profissão.
Vale a pena lembrar que o profissional não deve fugir do código de ética da organização a que presta serviço, cumprindo as regras da mesma sempre.

Adriana Angelica
Ética no caso Geisy

Por: Joseanne Bertolino


O que realmente aconteceu para apenas um vestido curto ter causado tanto alvoroço em tão pouco tempo.
O caso Geisy a aluna da Uniban que teve que sair escoltada da universidade por tentarem espancá-la esta confundindo a todos, apenas um vestido curto não iria causar tamanho constrangimento e tanta raiva a ponto de quererem linchar a garota.
Geisy alega apenas ter ido com o vestido inocentemente para a universidade pois tinha uma festa após a aula e que não iria em casa para se trocar, ao chegar nada de grave aconteceu apenas comentários do tipo “gostosa” e nada mais, ela foi direto para a sala de aula, e saiu de lá para ir ao banheiro aproximadamente as 20:40 h no horário de intervalo, algumas meninas a olharam feio no banheiro e ao voltar pra sala de aula ouviu já os xingamentos mais absurdos, viu que ia se juntando uma multidão a segui-la e a xingá-la de prostituta e muito mais, se fechou na sala, os colegas de classe a apoiaram o tempo todo e os professores muito prestativos, os alunos começaram a chutar a porta e gritar coisas do tipo” deixe ela com a gente”, “agente da o que ela merece” e os xingamentos não paravam,a pós a entrada das mulheres no protesto a coisa piorou e os xingamentos aumentaram.
A policia foi chamada para escoltá-la e sair em segurança não para expulsá-la como foi alegado por algumas pessoas.
As versões do caso são bastante adversas, o motivo da agressão, apenas um vestido, esta muito vago, não é possível que adultos, universitários iriam se escandalizar com uma roupa curta a ponto de causar tanto constrangimento e tanta revolta.
Outros alunos da Uniban deram entrevistas dizendo que Geisy estava se exibindo, subindo o vestido para tirarem fotos, se isso realmente aconteceu, onde estão essas provas que não saíram na mídia até agora?
Agora Geisy sim tem provas de que foi agredida verbalmente pelos vídeos dos próprios agressores.
A ética em questão é o que foi provado até agora que Geisy é a mocinha e os alunos agressores são os vilões da historia. E se o vestido fosse tão imoral a ponto de não poder ser aceito na universidade ela deveria ter sido barrada na portaria, e se a universidade ditasse as roupas que os alunos deveriam vestir como uniformes, por exemplo, não passariam por esse tipo de situação, mas como isso não existe, não deve se julgar um aluno pela roupa que ele vai estudar, mas deve-se julgar o aluno que vai a universidade já com a intenção de causar algazarra e bagunça.