Reunião do Conselho de Ética do senado após arquivamento de processos contra o presidente da casa.
Atualmente o que vemos no cenário político nacional é uma difundida idéia de que a moral não representa os preceitos de todos os homens. O que vemos todos os dias nos noticiários são provas de que a reflexão ética dos nossos representantes não demonstra a imagem do povo, mas dos interesses e pressupostos de um circulo restrito e vínculos familiares empregatícios. Depois dos sucessivos escândalos envolvendo o Presidente do Senado J.Sarney, o conselho de ética do senado não quis ficar atrás e tratou de arrumar um escândalo ainda maior. Desta vez arquivou os 11 processos contra o senador. Parece ter se tornado moda um ser mais escandaloso que outro, ou eles estão tentando brincar com a “cara” do eleitor que acreditou nas promessas vãs feitas por alguns daqueles homens, que nos julgam indiretamente incapazes de analisar e questionar os erros e a imoralidade vista nos últimos tempos naquele palco.
Antes que alguém diga “Nossa que texto radical, chamando nossos ilustres senadores de imorais. Que horror!!” é necessário que entendamos o que significa moral, o que é ética e o que normatiza e legaliza as nossas ações. Primeiro a ética: palavra originária do grego ethos, pode significar caráter (ou não), é o conjunto de princípios (valores) nascidos a partir de uma reflexão. Moral: depois do processo de reflexão sobre os valores e os princípios escolhemos o que é certo ou errado, moral ou imoral. E por fim há a necessidade de tornar legal o que é moral - e fazer de conta que o que é imoral é também ilegal - a deontologia gera as leis.
Na prática é que a acontece a prova de fogo. E é ai que está o nosso saudosissimo conselho de ética, que terá seu futuro votado na próxima semana já que o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) pediu à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que fosse retirado da pauta desta quarta-feira o projeto de sua relatoria que extingue o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Enquanto isso na nossa terrinha, vemos pela TV até onde isso vai dar. Nos calamos e fingimos que não irá nos atingir enquanto a ética, a ética... Essa espera na platéia para aplaudir o fim desse espetáculo.
Antes que alguém diga “Nossa que texto radical, chamando nossos ilustres senadores de imorais. Que horror!!” é necessário que entendamos o que significa moral, o que é ética e o que normatiza e legaliza as nossas ações. Primeiro a ética: palavra originária do grego ethos, pode significar caráter (ou não), é o conjunto de princípios (valores) nascidos a partir de uma reflexão. Moral: depois do processo de reflexão sobre os valores e os princípios escolhemos o que é certo ou errado, moral ou imoral. E por fim há a necessidade de tornar legal o que é moral - e fazer de conta que o que é imoral é também ilegal - a deontologia gera as leis.
Na prática é que a acontece a prova de fogo. E é ai que está o nosso saudosissimo conselho de ética, que terá seu futuro votado na próxima semana já que o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) pediu à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que fosse retirado da pauta desta quarta-feira o projeto de sua relatoria que extingue o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Enquanto isso na nossa terrinha, vemos pela TV até onde isso vai dar. Nos calamos e fingimos que não irá nos atingir enquanto a ética, a ética... Essa espera na platéia para aplaudir o fim desse espetáculo.
Diogo Machado
Fontes: Folha São de Paulo, G1; Imagem : internet
