terça-feira, 27 de outubro de 2009


A moral na política

Por: Larissa Santos

De acordo com o texto “Ficha Suja” de Ferreira Gullar, publicado no domingo, 11 de outubro de 2009, na Folha de São Paulo, “o Congresso Nacional têm muitas vezes legislado em causa própria”, e o que se questiona é se tal atitude é moral ou não perante as normas da sociedade?
Os políticos amorais recebem uma punição por seus atos ilícitos? E qual é a raiz do problema de amoralidade Brasil?
A atitude do congresso nacional é uma afronta ás normas da sociedade brasileira, pois sua real função é “legislar e criar leis que devem reger a vida da sociedade brasileira”, e não criar leis para tornar impunes os políticos corruptos, Através de normas que permitem com que essas pessoas se candidatem novamente, e até mesmo assumam um cargo que exija um postura ética e moral.
“Se um político for levado à comissão de ética, e for considerado culpado, seu caso será submetido à apreciação do plenário que poderá cassar-lhe o mandato. Se isso ocorrer, ele ficará oito anos sem poder candidatar-se de novo. No entanto, o regimento admite que, se antes da decisão do plenário ele renunciar ao mandato, poderá candidatar-se às próximas eleições”. Mas, é uma pena que isso não aconteça no Brasil, pois, Se a intenção fosse mesmo punir, os políticos corruptos não poderiam mais candidatar-se, pois desrespeitaram o povo e o código de ética que rege no país.
Porém a raiz desse problema de amoralidade no Brasil está diretamente ligada a constituição do Supremo Tribunal Federal a qual diz que: todo mundo é inocente até que se prove o contrário, ou seja, um acusado é inocente até ser julgado em última instância. E até chegar a última instância de um processo desses pode levar anos a fio, e o tal político eleger- se e reeleger-se por inúmeras vezes. Nesse ponto a justiça do país ainda é muito falha.
Até a população já se mobilizou em prol da punição de políticos corruptos, levando ao congresso um documento com 1.300 assinaturas, exigindo que se proíba já nas próximas eleições, a candidatura de pessoas condenadas em primeira instância por crimes graves.







Fonte: Folha de São Paulo, 11 de outubro de 2009.