quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ética: As pesquisas não param



Por: Juliane Guimarães





"Para o pesquisador norte-americano, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, no século 21 a ética vai valer mais que o conhecimento". Howard Gardner, em 1984, abalou as estruturas da educação quando defendeu que a inteligência não é medida apenas pelo raciocínio lógico-matemático, o qual a escola valoriza mais. Segundo o, também, psicólogo, existiam outros tipos de inteligência: musical, linguística, espacial, interpessoal, intrapessoal, corporal, naturalista e existencial.

Atualmente, Gardner foca em um novo pensamento. Ele se organiza no denominado cinco mentes para o futuro, e a ética é o grande destaque desta pesquisa.

Howard Gardner, citando o filósofo Ralph Waldo Emerson, diz que o homem ser inteligente não é o bastante, é preciso ter caráter, antes de tudo - e acrescenta: "O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele".

Ele compõe o grupo de pesquisa Good Word Project, leciona na Universidade de Harvard e na Boston School of Medicine. Este grupo defende o comportamento ético além de formar bons trabalhadores. O projeto identifica profissionais com excelência técnica, disciplinados e engajados. E também, éticos. Profissionais que questionam sobre quais atitudes tomar, valorizando a moral e a responsabilidade, e não o que interessa para o bolso deles.

Por fim, Howard Gardner conclui que o bom cidadão não é aquele que pergunta o que é bom para ele, mas sim o que é bom para o país.



Fonte: Revista Nova Escola/ Outubro de 2009

Saúde Ética

por Diogo Machado

"Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também se reconhece como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos pelas conseqüências do que faz e sente.” (SPOB - Dr. Heitor A. da Silva e Dra. Ivone Boechat).

Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética. A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis. Decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, às conseqüências para si e para os outros.
A vontade é esse poder deliberativo e decisório do agente moral. Para que se exerça tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à vontade de outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas, ao contrário, deve ter poder sobre eles e elas. O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética.
Mas do que isso a conduta ética deve ser algo inerente a este profissional que por vezes tem em suas mãos a decisão de vida ou de morte.
Entre o bandido e o policial em quem aplicar a última anestesia? A resposta depende de você. Depende de quem é você eticamente. Entonce quiem és tu?

Foto: Google imagens